terça-feira, 19 de outubro de 2010

Turbina aeronáutica

Princípio de Operação

Descrição do funcionamento de uma turbina Turbofan.
admissão:azul compressão:rosa combustão:amarelo escape:vermelho
O ar que entra na turbina é "acelerado" por meio de uma reação química, por meio de uma mistura entre o combustível e oxigênio, injetada na câmara, e uma ignição. Dessa forma, o ar sai a uma velocidade maior, gerando uma força que "empurra" o avião. Como a boca de saída da turbina é menor do que a boca de absorção do ar, com a explosão criada na mistura pela ignição, é gerada uma pressão. Essa pressão é o que ocasiona a força, que é diretamente proporcional à vazão mássica de ar acelerado, e a diferença de velocidade dele entre a entrada e a saída da turbina.
As turbinas aeronáuticas tomam emprestado o termo turbina, embora ele não seja o mais apropriado. De fato, dentro de um motor aeronáutico, existe um ciclo Brayton completo, o que inclui um compressor, uma câmara de combustão e uma turbina propriamente dita. Após a turbina ainda pode haver um pós-queimador e um bocal convergente, ou convergente-divergente.
O ar admitido na turbina passa pelo compressor no qual sofre um aumento de temperatura e pressão. Este ar comprimido é admitido numa câmara de combustão, na qual, sua temperatura aumenta rapidamente num processo isobárico. Na saída da câmara de combustão, os gases quentes e a grande pressão são direcionados para uma turbina, normalmente de múltiplos estágios e ligada ao compressor por um eixo. Nela parte da energia dos gases é extraída para mover o compressor. Contudo os gases ainda saem com grande temperatura e velocidade de modo a impulsionar o avião.

[editar] Bocal

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